Por João Martioro: Uma das maiores bandas de Thrash Metal da atualidade, vem mostrando seu grande trabalho desde os primórdios até o então “The Human Negligence Is Repugnant” de 2012, que tocado ao vivo, soa extremamente perfeito, e que é sem dúvidas um dos melhores da carreira da banda. Confiram a entrevista concedida a nós por André Meyer, um dos mentores, compositor e vocalista, que nos atendeu com grande humildade e atenção, explicitando um pouco sobre a ideologia e história do Distraught!
Ruído Macabro: O
Distraught vem mostrando seu potencial no cenário Underground nacional há mais
de 20 anos. Conte-nos um pouco sobre o
trajeto da banda.
André Meyer: Estamos sempre em busca de um crescimento dentro do
cenário nacional e internacional, já se passaram 23 anos desde o inicio da
carreira do Distraught e a cada dia parece que a responsabilidade aumenta ainda
mais com nossos fãns de fazer um
trabalho sempre melhor que o anterior.
Ruído Macabro: É
perceptível um grande embasamento ideológico nos trabalhos do Distraught. Em que busca esse embasamento?
André Meyer: Isso ocorre naturalmente, nos últimos álbuns
estamos falando mais das coisas que ocorrem no dia a dia das pessoas, problemas
sociais etc. Tudo aquilo que nós não aceitamos e gostaríamos que mudassem pra
melhor.
Ruído Macabro: As
composições sempre se mostram devastadoras, sem exceções. Como funciona o
processo de composição do Distraught?
André Meyer: Nos dias de hoje isso tudo se tornou mais
fácil, temos como fazer uma pré produção em casa de forma mais em conta,
gravamos todas as ideias, depois eu começo a encaixar as letras nos riffs, e vamos arranjando dessa
forma, claro que também fazer alguns ensaios com as músicas pré prontas é
importante também pra sentir como é tudo junto, mas a base é essa.
Ruído Macabro: O
último trabalho lançado, intitulado “The Human Negligence Is Repugnant” está
acima da média, e ao vivo soa perfeitamente técnico e coeso. Diga-nos, como foi
a concepção do álbum?
André Meyer: Essa
relação do álbum gravado e tocar ao vivo
com a mesma intensidade,achamos que é importantíssimo, existem bandas que não
conseguem fazer o show da mesma forma
que gravaram seu disco. Quando em fase de composição nos preocupamos muito com
a maneira que serão aceitas nossas músicas, de como tem que funcionar cada parte
ao vivo, dos refrões que pegam no ouvido, essas coisas.
Ruído Macabro: Qual
é sua perspectiva para o Distraught? Vem trabalho novo por aí?
André Meyer: Estamos
começando agora a compor novamente, mas não sabemos o que vai rolar ainda,
temos alguns planos mas temos muito que tocar e promover o “The Human
Negligence is Repugnant .
Ruído Macabro: Quais
foram e são suas maiores influências musicais, e o que o motivou a fazer Thrash
Metal?
André Meyer: O Heavy e o
Thrash Metal sempre foram minhas
influencias mais fortes, as bandas como Slayer, Kreator, Exodus, Testament, são
bandas que estão até hoje em evolução, e esse é o caminho que queremos ter pra
nós também, claro que Black Sabbath está sempre na mente também.
Ruído Macabro: Cite
3 trabalhos (demos, albums e etc.) de bandas/hordas que você considere
indispensáveis para quem aprecia o metal extremo.
André Meyer: Slayer -Hell Awaits, Kreator – Pleasure to
Kill, Exodus – Bonded by Blood
Ruído Macabro: Obrigado
pela atenção que nos disponibilizou! E parabéns pelo grande trabalho com o
Distraught! Deixe uma mensagem aos leitores do Ruído Macabro! Um grande abraço
Guerreiro!
André Meyer: Queria agradecer o espaço cedido e dizer que estamos sempre dispostos a colaborar com a cena Metal nacional, temos muitas bandas com potencial em nosso Brasil, então aí vai o recado, apreciem também aquilo que é nosso. Obrigado!!!
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